Feedback é um termo anglo-saxônico, introduzido nas relações vivenciais para definir um processo muito importante na vida do grupo. Traduz-se por realimentação observação interpretativa ou mecanismo de revisão. Usa-se, principalmente, nos sistemas eletrônicos e também nas viagens espaciais para anotar o mecanismo que regula as naves no vôo espacial. A estação terrestre observa e obtém informações da nave que, por sua vez, envia informações para a terra, para prosseguir sua viagem ou para corrigir desvios da rota marcada.
Não temos o costume de dar e receber feedback, por isso e infelizmente, são raras as chances de sabermos se estamos ou não fora de órbita.
A situação piora, quando ao fazermos, usamos postura crítica, com forte carga emocional, provocando reações de mágoa e agressão. O que seria uma excelente oportunidade de conhecimento e aperfeiçoamento mútuo acaba se transformando num detonador de desentendimentos e ressentimentos.
Todos os profissionais precisam de feedback para serem produtivos. Se não recebem um retorno apropriado criam problemas no trabalho, gerando desperdício de tempo e dinheiro.
O nosso corpo é sadio e forte quando provido de água e comida. A nossa mente é sadia e forte quando provida de bons e adequados feedbacks.
É verdade que é muito fácil conseguirmos água na torneira e comida no supermercado. Compramos galões de água, compramos 1 kg de arroz, feijão, mas onde conseguir feedbacks? Quem fabrica? Quem fornece?
Feedback é um produto raro, cotadíssimo no mercado, privilégio de poucos e desejo de muitos. Não se compra, se aprende. Não se estoca, não se guarda, ao contrário deve-se cuidar para não perder o momento correto de fornecê-lo, senão vence o prazo de validade, tornando-se nesse caso tremendamente indigesto ou insípido.
CINCO VERDADES SOBRE O FEEDBACK
1. A qualidade de qualquer relação depende da qualidade e quantidade de feedback que cada pessoa recebe da outra. Relações pobres, sem diálogos, são conseqüência de feedbacks pobres. Relações cheias de críticas, mal entendidos são conseqüência de feedbacks ofensivos. Relações ricas, que fluem são conseqüência de feedbacks positivos.
2. Cordialidade também é feedback. Dar bom dia e perguntar como foi o final de semana realimenta o relacionamento.
3. Olhar nos olhos da pessoa com quem está conversando é um tipo de feedback. Quando não fazemos o contato visual perdemos metade da mensagem e sinalizamos que a pessoa não é importante o bastante para pararmos nossas atividades e ficarmos perdendo o nosso tempo olhando para ela.
4. Há pessoas que demandam mais feedback. Fornecer essa dose a mais é respeitar as diferenças.
5. Negar feedback é o castigar com a indiferença.
UM PRESENTE PARA O CRESCIMENTO
Quando tencionamos presentear alguém, mostramos nosso apreço, carinho e sinalizamos à pessoa que ela é importante para nós. Vamos à loja comprar o presente, olhamos vários objetos, nos indagamos se a pessoa gostaria ou não, usaria ou não e ao final esperamos um sorriso e agradecimento.
O feedback também é um presente e por isso requer também um passo a passo.
1. Planejar - refletir sobre o que dizer, enriquecendo com exemplos objetivos.
2. Abordagem específica - evitar generalizações e utilização de rótulos. Abordagens abstratas ou genéricas perdem o significado, pois não fornecem informações suficientes para ser compreendido e utilizado. É destrutivo para a relação e baixa auto-estima do outro. É diferente dizer: "Eu senti a Marina receosa em participar da reunião, após aquela resposta agressiva que você lhe deu" e dizer "Você continua grosseira, mal educada e descontrolada".
3. Focar no comportamento. Comportamentos específicos que podem ser analisados e mensurados.
4. Escolha a hora e local: hora: o mais rápido possível, em clima de pouca tensão, evitando-se comentários sobre o fato com os outros. Local: As críticas nunca devem ser feitas em público.
5. Equilibrado: é importante saber dosar a quantidade de feedbacks negativos e positivos.
6. Capacidade de ouvir: ouvir o ponto de vista do outro; quem não sabe ouvir, também não sabe como e o que perguntar.
1. Planejar - refletir sobre o que dizer, enriquecendo com exemplos objetivos.
2. Abordagem específica - evitar generalizações e utilização de rótulos. Abordagens abstratas ou genéricas perdem o significado, pois não fornecem informações suficientes para ser compreendido e utilizado. É destrutivo para a relação e baixa auto-estima do outro. É diferente dizer: "Eu senti a Marina receosa em participar da reunião, após aquela resposta agressiva que você lhe deu" e dizer "Você continua grosseira, mal educada e descontrolada".
3. Focar no comportamento. Comportamentos específicos que podem ser analisados e mensurados.
4. Escolha a hora e local: hora: o mais rápido possível, em clima de pouca tensão, evitando-se comentários sobre o fato com os outros. Local: As críticas nunca devem ser feitas em público.
5. Equilibrado: é importante saber dosar a quantidade de feedbacks negativos e positivos.
6. Capacidade de ouvir: ouvir o ponto de vista do outro; quem não sabe ouvir, também não sabe como e o que perguntar.
ILE- ÍNDICE DE LUCRATIVIDADE EMOCIONAL
Se pensarmos como economistas, Índice de lucratividade é a relação entre o capital atual e o inicial de uma aplicação financeira.
Quanto você tem lucrado em seus relacionamentos? Você gerou lucro para seus pares e colaboradores?
Poderíamos imaginar uma equação para o ILE:
ILE= (FP+FC+FI)² - FO
Feedback Positivo (FO): Reforçar o que a pessoa é e o que a pessoas faz. O comportamento pode e deve ser repetido; quando não reforçamos comportamentos que nos agradam, é possível que eles não venham a se repetir.
Feedback Corretivo (FC): o comportamento precisa mudar. Para corrigir a "rota" é necessário:
-Falar do comportamento específico, sem fazer referências ao passado;
-Fazer perguntas abertas para analisar o ponto de vista do outro (quem está recebendo o feedback);
-Manter a calma e não se exceder, evitando rótulos como "incompetente", "nunca aprende", "fraco" etc.;
-Saber exatamente o que aconteceu, para não fazer deduções e cair em situações de preconceito, julgamento precipitado ou estereótipos.
-Falar do comportamento específico, sem fazer referências ao passado;
-Fazer perguntas abertas para analisar o ponto de vista do outro (quem está recebendo o feedback);
-Manter a calma e não se exceder, evitando rótulos como "incompetente", "nunca aprende", "fraco" etc.;
-Saber exatamente o que aconteceu, para não fazer deduções e cair em situações de preconceito, julgamento precipitado ou estereótipos.
Feedback Insignificante (FI): é insignificante porque não provoca impacto e a outra pessoa não se sente gratificada
Feedback Ofensivo (FO): as prováveis mudanças de comportamento são agressividade e afastamento, deixando como rastros mágoa e inimizade.
Não precisa entender muito de matemática para perceber como ficará o índice quando o número de feedback ofensivos for muito alto... Mas olha só de quantos tipos de feedback podemos sacar para o nosso índice não ficar negativo. A escolha é nossa.
Rosângela Quaglio
Consultora da MOT - Mudanças Organizacionais e Treinamento
FONTE: (MOT, Mudanças Organizacionais e Treinamento - http://www.motvirtual.com.br/)
http://www.motvirtual.com.br/site/pesquisa/art_17.html
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