A sétima edição da F/Radar, levantamento sobre internet no Brasil, realizado semestralmente pela F/Nazca com apoio operacional do Datafolha, quantificou o número de brasileiros que acessam a internet, considerando os locais e períodos de acesso, navegação, compras online, transversalidade das mídias e consumo de notícias, além de explorar pela primeira vez o universo dos jogos eletrônicos.
Entre a população brasileira com mais de 12 anos, 54% costumam acessar a internet, isto é, 81,3 milhões de pessoas. O principal local de acesso é a lan house, com 31%, seguido da própria casa, com 27%, e da casa de parente de amigos, com 25%. Eles também são os que mais tempo passam conectados em cada acesso – em média 3 horas por dia – e os que mais costumam postar conteúdo de própria autoria, 57%, sendo que 30% para se relacionar, principalmente pelo Orkut (40%) e pelo MSN (32%).
A pesquisa revelou que 60% dos internautas brasileiros já substituíram a plataforma tradicional (TV, rádio ou cinema) para assistir ou ouvir programas ou filmes. Daqueles que têm o costume de navegar na rede, na faixa de 12 a 24 anos, 38% já assistiram a alguma novela, filme, reality show, evento esportivo ou seriado na internet, em vez de consumi-los no televisor, percentual semelhante àqueles que o fizeram com programas de rádio. Já em relação ao cinema, o número cai para 27% na mesma faixa etária.
A F/Radar identificou ainda que a maioria dos brasileiros, 59%, prefere consultar notícia na TV. Entre aqueles que apontaram a rede como meio preferencial para consumir notícia, isto é, 22% da população brasileira, ferramentas de busca, como o Google, figuram como principal fonte, com 55% das citações. Em segundo lugar aparecem as redes sociais, representadas por YouTube, Orkut e Twitter, juntas totalizando 51%. Portais, meios notadamente jornalísticos, ocupam apenas o terceiro lugar, lembrados por 37% daqueles que gostam mais de se atualizar sobre as notícias pela internet.
A influência da internet e dos internautas no consumo vem crescendo progressivamente no País, entre os com 12 anos ou mais. Nessa faixa, 23% costumam comprar online, com uma média de 4,2 vezes ao ano, enquanto 41% se sentem mais consumistas depois que começaram a usar a internet. Entre os artigos mais comprados online estão os eletrônicos (11%), seguidos de livros (6%) e eletrodomésticos (5%). Em contrapartida, 77% dos internautas não costumam comprar online, por medo de não receber ou de a entrega da encomenda atrasar (33%). O boca a boca virtual influencia os internautas nas compras – 48% levam em consideração a opinião de outros consumidores publicadas na internet antes de comprar.
Segundo a pesquisa, 42% da população com mais de 12 anos joga pelo celular (29%), pelo computador (27%) e pelo videogame (23%); 48% dos que jogam o fazem online e só 15% compram jogos oficiais. Celular é a plataforma de maior assiduidade: aqueles que jogam pelo telefone móvel o fazem em média 3,6 dias por semana, frequência bem próxima à média de acesso à internet no País, de 3,9 dias semanais.
Metade dos jogadores jogam online, principalmente pelo computador, em sites na internet. Os mais ricos jogam mais pelo computador e online – 73% dos jogadores de classe AB –, enquanto aqueles de menor renda se divertem mais pelo celular e offline – 69% dos jogadores de classe DE. O levantamento atestou ainda que o futebol é o esporte mais popular do País também no mundo eletrônico e que apenas 15% dos jogadores compram jogos oficialmente. Aqueles oferecidos gratuitamente pelas operadoras de telefonia são a principal forma de acesso a jogos eletrônicos no País, com 36% de citações entre aqueles que jogam.
“No nosso desafio diário de envolver e emocionar o consumidor, a diversão é um recurso valioso, principalmente para dialogar com as novas gerações, cada vez mais plugadas e móveis. Mas curiosamente os games são uma plataforma de relacionamento tão promissora quanto inexplorada pelas marcas, seja como mídia, seja como conteúdo”, considera Fernand Alphen, diretor de planejamento da F/Nazca.
A F/Nazca realiza a pesquisa sobre internet desde o início de 2007. No levantamento de abril deste ano, foram feitas 2.247 entrevistas em 143 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, dentro de um nível de confiança de 95%. O desenho amostral foi elaborado com base em informações do Censo 2000 e estimativas de 2009 do IBGE.
Clique aqui para visualizar a pesquisa.
Entre a população brasileira com mais de 12 anos, 54% costumam acessar a internet, isto é, 81,3 milhões de pessoas. O principal local de acesso é a lan house, com 31%, seguido da própria casa, com 27%, e da casa de parente de amigos, com 25%. Eles também são os que mais tempo passam conectados em cada acesso – em média 3 horas por dia – e os que mais costumam postar conteúdo de própria autoria, 57%, sendo que 30% para se relacionar, principalmente pelo Orkut (40%) e pelo MSN (32%).
A pesquisa revelou que 60% dos internautas brasileiros já substituíram a plataforma tradicional (TV, rádio ou cinema) para assistir ou ouvir programas ou filmes. Daqueles que têm o costume de navegar na rede, na faixa de 12 a 24 anos, 38% já assistiram a alguma novela, filme, reality show, evento esportivo ou seriado na internet, em vez de consumi-los no televisor, percentual semelhante àqueles que o fizeram com programas de rádio. Já em relação ao cinema, o número cai para 27% na mesma faixa etária.
A F/Radar identificou ainda que a maioria dos brasileiros, 59%, prefere consultar notícia na TV. Entre aqueles que apontaram a rede como meio preferencial para consumir notícia, isto é, 22% da população brasileira, ferramentas de busca, como o Google, figuram como principal fonte, com 55% das citações. Em segundo lugar aparecem as redes sociais, representadas por YouTube, Orkut e Twitter, juntas totalizando 51%. Portais, meios notadamente jornalísticos, ocupam apenas o terceiro lugar, lembrados por 37% daqueles que gostam mais de se atualizar sobre as notícias pela internet.
A influência da internet e dos internautas no consumo vem crescendo progressivamente no País, entre os com 12 anos ou mais. Nessa faixa, 23% costumam comprar online, com uma média de 4,2 vezes ao ano, enquanto 41% se sentem mais consumistas depois que começaram a usar a internet. Entre os artigos mais comprados online estão os eletrônicos (11%), seguidos de livros (6%) e eletrodomésticos (5%). Em contrapartida, 77% dos internautas não costumam comprar online, por medo de não receber ou de a entrega da encomenda atrasar (33%). O boca a boca virtual influencia os internautas nas compras – 48% levam em consideração a opinião de outros consumidores publicadas na internet antes de comprar.
Segundo a pesquisa, 42% da população com mais de 12 anos joga pelo celular (29%), pelo computador (27%) e pelo videogame (23%); 48% dos que jogam o fazem online e só 15% compram jogos oficiais. Celular é a plataforma de maior assiduidade: aqueles que jogam pelo telefone móvel o fazem em média 3,6 dias por semana, frequência bem próxima à média de acesso à internet no País, de 3,9 dias semanais.
Metade dos jogadores jogam online, principalmente pelo computador, em sites na internet. Os mais ricos jogam mais pelo computador e online – 73% dos jogadores de classe AB –, enquanto aqueles de menor renda se divertem mais pelo celular e offline – 69% dos jogadores de classe DE. O levantamento atestou ainda que o futebol é o esporte mais popular do País também no mundo eletrônico e que apenas 15% dos jogadores compram jogos oficialmente. Aqueles oferecidos gratuitamente pelas operadoras de telefonia são a principal forma de acesso a jogos eletrônicos no País, com 36% de citações entre aqueles que jogam.
“No nosso desafio diário de envolver e emocionar o consumidor, a diversão é um recurso valioso, principalmente para dialogar com as novas gerações, cada vez mais plugadas e móveis. Mas curiosamente os games são uma plataforma de relacionamento tão promissora quanto inexplorada pelas marcas, seja como mídia, seja como conteúdo”, considera Fernand Alphen, diretor de planejamento da F/Nazca.
A F/Nazca realiza a pesquisa sobre internet desde o início de 2007. No levantamento de abril deste ano, foram feitas 2.247 entrevistas em 143 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, dentro de um nível de confiança de 95%. O desenho amostral foi elaborado com base em informações do Censo 2000 e estimativas de 2009 do IBGE.
Clique aqui para visualizar a pesquisa.
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